Após pedido de renúncia de Leziário Nascimento, Edson Marinho assume interinamente o comando da agremiação até que haja novo pleito
A surpresa pelo pedido de renúncia de Leziário Nascimento que, por mais de uma década ocupou o cargo de presidente administrativo do GRES Estácio de Sá, movimenta, não somente os bastidores do carnaval, como a própria escola.
Eleito em 2022 para um mandato de três anos, o gestor decidiu renunciar ao posto para dedicar-se à família, algo que, segundo ele, já vinha sendo cogitado.
“Devemos saber que ciclos se encerram. Amo a Estácio e sei que dediquei-me ao máximo durante todo o tempo que estive ali, mesmo antes de ocupar o cargo de presidência. Quero, agora, poder estar mais perto da minha família e dar atenção aos meus netos”, disse Leziário ao entregar a carta de renúncia na noite da última segunda –feira.
Com o afastamento voluntário do então presidente da escola, quem assume interinamente o cargo é o vice-presidente Edson Marinho, o qual terá, após avaliação e aceitação do pedido pelo Conselho Deliberativo da vermelha e branca, trinta dias para convocar novo pleito.
Quem pode candidatar-se
De acordo com o estatuto da primeira escola de samba do Brasil, somente poderá concorrer no pleito o associado que cumprir todos os requisitos estabelecidos no documento, entre eles, ter título de sócio proprietário adquirido há mais de dois anos e estar em dia com seus compromissos dentro da agremiação.
A escola aguarda, ainda, as definições de data e horário, bem como todos os requisitos para que se cumpra o processo eleitoral emergencial.
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