Carnaval 2015. Grupo Especial – Parte II!

Por H.Bakhury

Abrindo segunda noite dos desfiles do Grupo Especial, a São Clemente fez uma apresentação correta e empolgante. Rosa Magalhães, que veio no terceiro carro, deu um banho de competência e a escola de Botafogo realizou uma apresentação surpreendente. Fantasias e alegorias de fácil leitura e com a inconfundível assinatura da carnavalesca. Um show!

A Portela, talvez a mais aguardada da noite, iniciou sua apresentação com paraquedistas, drones e muita grandiosidade. A escola de Madureira, há anos sem conquistar um título, apostou todas as fichas no melhor samba do carnaval, em homenagem aos 450 do Rio de Janeiro, mas alguns problemas durante o desfile, fizeram a escola deixar escapar o título esperado há décadas.

A Beija-Flor, depois de amargar a sétima colocação ano passado, ficando de fora do desfile das campeãs, se reinventou e encantou a Passarela como uma verdadeira Deusa. Polêmicas a parte, a escola de Nilópolis fez um grande carnaval, proporcionando belos momentos. Alegorias e fantasias com acabamentos impecáveis, Selminha e Claudinho deram um show de bailado e o samba de letra e melodia eficientes completaram o espetáculo.

A União da Ilha, que em 2014 conquistou a quarta colocação, depois de 20 anos, passou grandiosa e levantou o público com a já conhecida simpatia insulana. O carnavalesco Alex de Souza desenvolveu muito bem o enredo sobre a beleza, mas a escola também teve problemas com suas alegorias. Algumas delas demoraram a passar sob o viaduto e as manobras foram complicadas, trazendo um pouco de tensão. O samba não ajudou, mas, mesmo assim, a Ilha se esbaldou de forma solta e alegre!

A Imperatriz Leopoldinense passou correta e embalada por um samba da melhor qualidade, trouxe um belo conjunto de fantasias e alegorias, que surpreenderam todo o Sambódromo. A escola de Ramos, brindou o público presente com a comissão de frente assinada pelo sensacional coreógrafo Fabio de Mello.

A Unidos da Tijuca, precisava provar que sobreviveria sem a batuta de seu último carnavalesco e provou! A escola do Borel deu um show e a bateria de mestre Casagrande fez bonito. A comissão de carnaval desenvolveu com muito talento o enredo “Um conto marcado no tempo – O olhar suíço de Clóvis Bornay”, encantando a avenida com belas alegorias e fantasias. O samba-enredo não rendeu o que deveria e mesmo assim a “Tijuca” fez um grande desfile.

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Foi legal !

“A São Clemente do início ao fim! Foi legal também as baianas iluminadas da Portela e a águia se transformando no Cristo Redentor. Selminha e Claudinho encantando com simpatia, talento e competência! A alegria e o colorido da Ilha tornaram a noite ainda mais feliz e a cadência da bateria da Imperatriz foi a trilha sonora do segundo dia de desfiles do Grupo Especial. A comissão de frente da Unidos da Tijuca, embora sobre um palco, reservou momentos de rara beleza.”

Não foi legal !

“A sujeira e falta de segurança em torno do Sambódromo! Não foi legal ver um encamisado da União da Ilha diante de uma componente com parte da fantasia nos joelhos e nada fazer! Também passou longe do “legal”, a quantidade de gente a frente das escolas querendo aparecer mais do que as agremiações.”

H.Bakhury

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