Carnaval 2016 Grupo Especial – Domingo

Estácio de Sá

A tradicional agremiação do morro de São Carlos, abriu a primeira noite de desfiles do Grupo Especial, depois de permanecer nove anos no Grupo de Acesso. A escola, que homenageou São Jorge, encantou o público presente, logo no início da apresentação, trazendo em sua comissão de frente, um grande cavalo articulado, representando a luta entre o santo guerreiro contra o lendário dragão. O samba-enredo, mesmo com seus altos e baixos, a bateria e algumas fantasias, foram os destaques da passagem da Estácio de Sá pelo Sambódromo.

União da Ilha

Pegando carona nas Olimpíadas, a escola insulana homenageou os jogos mundiais que a Cidade Maravilhosa sediará este ano, realizando um desfile leve e colorido, característicos da Ilha. Ao compararmos o samba-enredo desse ano com tantas obras que a escola já apresentou, ficamos com a sensação de que faltou alguma coisa, pois em termos de trilha sonora, o samba não cresceu. Destaques para a comissão de frente, a bateria de mestre Ciça e a contagiante simpatia e garra do povo do Cacuia, Portuguesa, Bananal, Tauá, Freguesia, Cocotá, Bancários, e por aí vai…

Beija-Flor

A Deusa da Passarela veio com a garra de sempre, embora realizando uma apresentação mais modesta. A grandiosidade das alegorias, o dourado, mais evidente no início da escola e as fantasias bem mais funcionais, foram características marcantes desse ano. O samba passou bonito, cantado a pelos pulmões pelo grande contingente, homenageando o Marquês de Sapucaí, mas em evolução, a campeoníssima escola nilopolitana já esteve melhor.

Grande Rio

A agremiação de Caxias trouxe a cidade de Santos e, mais uma vez, realizou um desfile sem muita clareza. A criatividade da comissão de frente, a bateria e algumas alegorias, foram os destaques da noite. No mais, a apresentação contou com muitas celebridades, muitos encamisados e muitos seguranças das celebridades e dos encamisados, empurrando a imprensa, ainda na concentração.

Mocidade

Mesmo com tanta raiz, a escola não conseguiu sustentar o tamanho do carnaval proposto. As alegorias, com muitas falhas no acabamento, comprometeram a apresentação, que contou também com um samba que não rendeu. A harmonia e a evolução tiveram prejuízos devido a problemas na dispersão, ocasionando uma verdadeira maratona no fim de sua passagem pela Sapucaí.

Unidos da Tijuca

O povo do Borel deu um show! A agricultura brasileira proporcionou uma apresentação que beirou a perfeição.

A Unidos da Tijuca poderia ter ficado desfilando pra cima e pra baixo, por muito mais tempo, pois o público se acabou com a escola do pavão, que trouxe belo samba e bateria eficientíssima. O primeiro casal, harmonia, evolução e o bom acabamento alegórico, foram os destaques da noite. Parabéns, Tijuca!

H. Bakhury

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