Carnaval 2016 Grupo Especial – Segunda

Vila Isabel

O povo do samba deu a volta por cima, realizando um desfile bem competente. A interpretação visual do talentoso carnavalesco Alex de Souza, encantou público e componentes, que levaram o excelente samba no gogó até a Praça da Apoteose! Definitivamente, a Vila apagou o triste desfile do ano anterior, onde a escola passou com fantasias e alegorias incompletas. Parabéns, Vila Isabel guerreira!

Salgueiro 

“A Ópera dos Malandros” entrou na avenida certa de que o caneco iria para a Silva Teles. A grife Renato e Márcia Lage, mais uma vez, deu um banho de criatividade, bom acabamento e beleza tanto nas fantasias, quanto nas alegorias. O Samba, infelizmente, se arrastou em alguns momentos e o abre-alas, apagado, causou uma certa tensão, pois poderia colocar em risco o sonhado campeonato.

São Clemente

A escola do bairro de Botafogo, colocou “Mais de Mil Palhaços no Salão”, realizando uma apresentação colorida, humorada e com a marca da professora Rosa Magalhães: o bom gosto. Mesmo com problemas de evolução e um samba que não rendeu, a agremiação deu seu recado de forma competente e a bateria manteve o clima lá em cima!

Portela

A estreia de Paulo Barros e o excelente samba de Wanderley Monteiro e cia, foram, sem dúvida, os trunfos da escola de Madureira nesse carnaval. Fantasias e alegorias com bom acabamento, bateria, evolução e harmonia, só poderiam fazer ecoar por toda a avenida o grito de “É Campeã!”, “É Campeã!”

Imperatriz

Todos os narizes torcidos para o enredo que homenageava os filhos de Francisco, tiveram que voltar para o lugar, diante da competente apresentação da escola de Ramos. O samba, considerado um dos melhores desse ano, passou bonito e os homenageados, Zezé Di Camargo e Luciano, se esbaldaram no alto da última alegoria. Muitos artistas sertanejos prestigiaram a dupla e escola sente um cheirinho de campeonato no ar.

Mangueira

A grande nação verde e rosa fechou com chave de ouro os desfiles do Grupo Especial, protagonizando momentos que ficarão um bom tempo em nossa memória. Para homenagear Maria Bethânia, a escola apostou no carnavalesco estreante Leandro Vieira, que com seu indiscutível talento idealizou e colocou na avenida um desfile de fácil leitura e ao mesmo tempo extremamente criativo. A filha de Oyá e de Dona Canô, visivelmente feliz, foi ovacionada por sua obra, seu canto, religiosidade e a indiscutível brasilidade. Destaques para o primeiro casal, Squel e Raphael, bateria, comissão de frente, fantasias, alegorias, harmonia e evolução. Parabéns, Mangueira!

H. Bakhury

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