Império Serrano-
O povo “matou a saudade do Império Serrano”, que levou para a Sapucaí o enredo “O Império do Samba na Rota da China”, desenvolvido pelo carnavalesco Fábio Ricardo.
Plasticamente a escola se apresentou muito bem, com alegorias e fantasias de extremo bom gosto. O canto não foi defendido como deveria, algumas alas evoluíram e outras nem tanto e a apresentação terminou antes do tempo determinado.
São Clemente-
Homenageando a Escola de Belas Artes, da UFRJ, a escola de Botafogo apresentou o enredo “Academicamente Popular”, desenvolvido pelo carnavalesco Jorge Silveira. Destaque para a competente a bateria e conjunto alegórico.
Paraíso do Tuiuti-
Com o enredo “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”, desenvolvido pelo carnavalesco Jack Vasconcelos, a escola de São Cristóvão, colocou o dedo numa ferida aberta há tempos. O desfile foi lido e interpretado de forma muita clara e, em vários momentos, emocionante.
Destaque para o samba, um dos melhores de 2018, alegorias, bateria, fantasia, harmonia e evolução!
Vila Isabel-
Com o enredo “Corra que o futuro vem aí! ”, desenvolvido pelos carnavalescos Paulo Barros e Paulo Menezes, a Vila Isabel realizou uma apresentação tecnológica, futurista e fria. Algumas alas simplesmente passaram sem cantar. Nem de longe lembrava o Povo do Samba, que já rasgou aquela avenida como ninguém em outros anos. Destaque para o samba, que deu um upgrade na apresentação.
Grande Rio-
A tricolor do município de Caxias, apresentou o enredo “Vai para o trono ou não vai? ”, desenvolvido pelos carnavalescos Renato e Marcia Lage. A última alegoria da escola ficou agarrada ao meio-fio ainda na área de armação, na Avenida Presidente Vargas, e não participou da apresentação que prometia ser arrebatadora, pelo enredo mais do que justo homenageando o grande Chacrinha, e ainda mais com a assinatura de uma dupla de carnavalescos muito aguardada todos os anos.
A escola teve problemas com a evolução, harmonia, alegorias e adereços, enredo, o samba que também não ajudou, além de ter estourado o tempo.
Mangueira-
A Estação Primeira de Mangueira representou a voz da grande maioria dos cariocas em relação às atitudes do prefeito da cidade com a maior festa popular do país. Com o enredo “Com dinheiro ou sem dinheiro eu brinco”, desenvolvido pelo carnavalesco Leandro Vieira, a escola trouxe o carnaval das ruas para a Sapucaí, levantando a avenida. O carnaval na essência, da galhofa, da zombaria, da brincadeira e sem a coleira capitalista.
Destaque para o conjunto alegórico, fantasias e samba-enredo!
Mocidade-
Com o enredo “Namastê… a estrela que habita em mim, saúda a que existe em você”, desenvolvido pelo carnavalesco Alexandre Louzada. O belo samba-enredo possibilitou a escola quase flutuar na avenida.
Destaque também para as alegorias, comissão de frente, evolução e fantasias.
Fotos e texto: H.Bakhury