Unidos da Tijuca-
Com uma justa homenagem a Miguel Falabella, intitulada “Miguel, o arcanjo das artes, saúda o povo e pede passagem” e desenvolvida pelos carnavalescos Hélcio Paim, Annik Salmon e Marcus Paulo, a escola do Borel fez bonito, apesar do samba bem fraco e do enredo oco como a parte do carro que despencou, ferindo vários componentes no carnaval de 2017.
Destaque para a bateria do mestre Casagrande e para a garra dos componentes. Não é à toa que o CARNAVAL É DO POVO!
Portela-
A Portela realizou uma apresentação tradicional e de fácil leitura, levando para a avenida o enredo “De Repente Lá Pra Cá e Dirrepente Daqui Pra Lá…”, assinado pela professora Rosa Magalhães, que mais uma vez deu uma aula de pesquisa, belas fantasias e alegorias. Destaque para o conjunto da obra.
União da Ilha-
Com o enredo “Brasil bom de boca”, desenvolvido pelo carnavalesco Severo Luzardo, a escola insulana passou grande, atravessou linda, bem vestida, realizando uma apresentação quase sensorial. A leitura fácil da apresentação, a bateria de mestre Ciça, a garra dos componentes e o conjunto alegórico e fantasias, foram os destaques.
Salgueiro-
Com o enredo “Senhoras do Ventre do Mundo”, desenvolvido pelo carnavalesco Alex de Souza, a escola da Silva Teles entrou imponente, disposta colocar a mão no caneco. Alegorias e fantasias com primoroso acabamento, bateria e garra dos salgueirenses, merecem destaque!
Imperatriz-
Com o enredo “Uma Noite Real no Museu Nacional”, desenvolvido pelo carnavalesco Cahê Rodrigues, a escola da Leopoldina realizou um desfile tradicional e correto. Destaque para as alegorias, fantasias e paleta de cores utilizada pelo artista.
Beija-Flor-
Com o enredo “Monstro é aquele que não sabe amar. Os filhos abandonados da pátria que os pariu”, desenvolvido por uma comissão de carnaval, a escola de Nilópolis realizou um desfile arriscado, engajado e embalado por um samba e uma bateria capazes de fazer sacudir o esqueleto de muito bispo por aí!
As mazelas sociais, as desigualdades e as nossas insatisfações, passaram pela a avenida, como um grito engasgado. Destaque para a coragem da agremiação, para o conjunto da obra e mais uma vez pelo belo samba!
Fotos e textos: H.Bakhury