Série A- Primeiro Dia/ Carnaval 2018!

As escolas de samba da Série A abriram o primeiro dia de desfiles com muita competência. Se faltou o caraminguá, sobrou talento e criatividade. Resplendores emplumados deram lugar a materiais alternativos, cumprindo muito bem o papel de encantar o público presente.

 

Unidos de Bangu-

Com e enredo “A travessia da Calunga Grande e a nobreza negra no Brasil”, a escola abriu o primeiro dia de desfiles, apresentando bateria bem afinada e um bom samba forte. O canto não foi nem de longe um ponto forte, bem com a concepção visual que apresentou problemas de acabamento em diversos momentos durante a apresentação

 

Império da Tijuca-

Com o enredo “Olubajé – Um banquete para o rei”, de fácil leitura e desenvolvido pelos carnavalescos Jorge Caribé e Sandro Gomes, a escola do Morro da Formiga surpreendeu com fantasias e alegorias de extremo bom gosto. Descansos de panela, chapéus de palha e pipoca, contribuíram com a excelente plástica da escola. Os componentes soltaram o gogó, fazendo o samba crescer durante a apresentação, e a bateria passou afinada e deu o seu recado.

 

Acadêmicos do Sossego-

A escola do Largo da Batalha, em Niterói, apresentou o enredo “Ritualis, desenvolvido pelo carnavalesco Petterson Alves, tendo como pano de fundo os diferentes rituais da humanidade. Faltou empolgação dos componentes e fantasias e alegorias com melhor acabamento. A escola não realizou uma boa apresentação.

 

 

Porto da Pedra-

O carnavalesco Jaime Cezário, responsável pelo desenvolvimento do enredo “Rainhas do Rádio – Nas ondas da emoção, o Tigre coroa as Divas da canção!”, imprimiu sua experiência em cada figurino e alegoria. A escola, luxuosa, fez uma boa apresentação, embora o canto e a harmonia, não tenham tido o destaque que mereciam.

 

Renascer de Jacarepaguá-

Com o enredo “Renascer de flechas e de lobos”, inspirado na obra do grande Villa-Lobos, a escola coloriu a avenida com a flora e a fauna da Amazônia. Os carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel, também abordaram o folclore, as lendas e acultura indígena. O canto dos componentes foi um ponto positivo, assim como o samba e a bateria do Mestre Dinho Santos.

 

Estácio de Sá-

Com o enredo “No pregão da folia, sou comerciante da alegria e com a Estácio boto banca na Avenida”, desenvolvido pelo carnavalesco Tarcísio Zanon, a Estácio fez bonito na Sapucaí. O Berço do Samba mostrou raça, realizando uma apresentação contagiante.

A comunidade cantou o samba a plenos pulmões e a bateria Medalha de Ouro, mais uma vez, deu um show. Fantasias coloridas e alegorias precisando um pouco mais de capricho.

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