As escolas de samba da Série A abriram o segundo dia de desfiles com muita competência. Tiraram da cabeça o que não havia no bolso, cumprindo muito bem o papel de encantar o público presente no sábado de carnaval.
Alegria da Zona Sul-
Com o enredo “Bravos Malês – A Saga de Luiza Mahin”, desenvolvido pelo carnavalesco Marco Antônio Falleiros, a escola abriu a segunda noite de desfiles da Série A, realizando uma apresentação de fácil leitura e soluções simples em fantasias e alegorias. Por falar em alegorias, alguns problemas de acabamento podiam ser facilmente encontrados. Destaques para o primeiro casal, canto, bateria e samba.
Acadêmicos de Santa Cruz-
Com o enredo “O voo mágico da esperança, quem acredita, sempre alcança”, desenvolvido pelo carnavalesco Max Lopes, a agremiação da Zona Oeste trouxe a fé, a esperança e a religiosidade como fio condutores de sua apresentação. Destaque para a paleta de cores utilizada pelo artista.
Viradouro-
Com o enredo “Vira a cabeça, pira o coração. Loucos gênios da criação”, desenvolvido pelo carnavalesco Edson Pereira, escola de Niterói, passou feito trator pela Sapucaí. Alegorias e fantasias com bom acabamento, foram o ponto alto da apresentação. O canto forte, a interação com público, bateria e samba-enredo completaram o desfile quase perfeito.
Rocinha-
Com o enredo “Madeira Matriz”, desenvolvido pelo carnavalesco Marcus Ferreira, a escola de São Conrado falou sobre os 110 anos da xilogravura no Brasil. O canto e a falta de capricho com as fantasias, se destacaram, mas a bateria fez bonito.
Acadêmicos do Cubango-
Com o enredo “O rei que bordou ao mundo”, em homenagem a Arthur Bispo do Rosário, desenvolvido pelos carnavalescos Gabriel Haddad e Leonardo Bora, a agremiação bordou a avenida com fantasias e alegorias com bom acabamento, além da clareza da história contada. A bateria também se destacou, mas o canto deixou a desejar.
Inocentes de Belford Roxo-
Com enredo “Mojú, Magé, Majubá – Sinfonias e Batuques”, em homenagem a cidade de Magé, e desenvolvido pelo carnavalesco Wagner Gonçalves, a agremiação realizou boa apresentação, com belo conjunto alegórico e fantasias bem elaboradas. Destaque também para o samba-enredo e bateria.
Unidos de Padre Miguel-
O talentoso carnavalesco João Vitor Araújo, foi o responsável pelo desenvolvimento do enredo “O Eldorado Submerso – Delírio Tupi-Parintintin”, e a Unidos de Padre Miguel realizou uma apresentação que evoluiu junto com a perfeição.
A avenida, se transformou numa floresta, povoada por índios, pajés, fauna e flora do Norte do Brasil. O enredo pôde ser compreendido com clareza e o belo conjunto alegórico, bem como as fantasias, de extremo bom gosto, contagiaram o público presente.
Destaques também para o samba-enredo, canto e bateria.